SOMOS ESPELHOS DE JESUS?

  No Evangelho deste quarto domingo de Páscoa (Jo 10,27-30), temos o simbolismo do pastor guia do rebanho. Este exprime a ideia de autoridade e companheirismo. A autoridade fundamenta-se numa relação afetiva de muita proximidade, despertando um profundo conhecimento mútuo. Na Bíblia temos a relação de Deus como pastor de Israel e em Jesus, o pastor de todos os seres humanos.

No trecho deste domingo Jesus se apresenta como o verdadeiro pastor. Ele conhece as suas ovelhas. Estas escutam sua voz e o seguem. O seguimento só é possível para quem reconhece a voz do Ressuscitado. Os que seguem o Ressuscitado têm a “vida em seu nome”, receberão a vida eterna. E em momento algum vão perecer, pois o Bom Pastor acompanha e cuida. As ovelhas não podem ser arrebatadas da mão de Jesus porque foi o próprio Pai que as confiou.

A dupla menção: “Ninguém vai arrancá-las da minha mão”, “ninguém pode arrancá-las da mão do Pai, que é maior do que todos” indica o pano de fundo do conflito vivenciado pelas comunidades dos discípulos ameaçadas pela sinagoga, no tempo da redação de João. Contudo, para os que creem não há maior garantia. Estamos envolvidos pela vida divina: “Eu e o Pai somos um”. Os discípulos de Jesus, desde as primeiras missões, enfrentaram dificuldades semelhantes às do mestre. Assim aconteceu com Paulo e Barnabé, em sua primeira viagem missionária, trecho que a liturgia nos coloca neste final de semana, e com tantos seguidores de Jesus ao longo destes dois mil anos de anúncio do Evangelho. A propósito, as pessoas conseguem perceber em nós essa unidade, esse espelho de Jesus e do “Pai?”

PARABÉNS MAMÃE – Todas as palavras são poucas para descrever nosso carinho, gratidão e homenagem às nossas mães. Pedimos ao Bom Deus que por intercessão da mãe das mães Maria, abençoe e proteja todas as mães.

Pe. Leonir Alves