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A Voz do Pastor › 24/03/2022

O PAI BONDOSO E MISERICORDIOSO

No Evangelho deste final de semana, (Lc 15,1-3.11-32), quarto domingo da quaresma, temos o conhecido relato do pai bondoso e misericordioso que recebe o filho de volta. Os vv. 1-3, que são introdutórios, apresentam o contexto e a motivação das parábolas. Os cobradores de impostos e os pecadores se aproximam de Jesus para ouvi-lo, enquanto os fariseus e os escribas criticam a atitude de Jesus, que toma refeição com os pecadores. Ao partilhar a refeição com os pecadores, Jesus põe em jogo sua reputação de homem de Deus. Mas as parábolas que ele vai contar mostram a ação do Pai que se reflete na atuação de Jesus. O texto se divide em duas cenas: o filho mais jovem (15,11-24) e o filho mais velho (15,25-32). Estas, unidas pela ação do pai, o personagem de todo o relato. “Este meu filho estava morto e tornou a viver, estava perdido e foi encontrado” (15,24).
O FILHO MAIS NOVO – Os vv. 11-16 narram a situação do filho mais novo. Sua emancipação e o desperdício de sua herança. Ele rompe com o pai; vai para uma terra longínqua, coloca fora os bens e, chega a uma situação desumana. Recorda da bondade do pai, que não maltratava seus empregados e retorna em busca de pão. O pai, ao avistá-lo, corre ao seu encontro, movido de compaixão, envolve-o num abraço e cobre-o de beijos, demonstrando todo seu amor. Ordena aos empregados que tragam roupa nova, joia e sandália, para que o filho seja restituído em sua dignidade filial. Por fim, exige que se celebre o retorno à vida. É a alegria pelo pecador que foi convertido, pelo perdido que foi encontrado. Assim se justifica a atitude de Jesus em partilhar a refeição com os pecadores.
O FILHO MAIS VELHO – Nos vv. 25-32 entra em cena o filho mais velho. Este se ressente porque o pai acolheu o filho mais novo sem reservas. O ressentimento o leva a manter-se fora, a não comungar com a atitude paterna, e por isso até critica o pai. Este sai ao encontro desse filho também e suplica-lhe que entre, pois é necessário alegrar-se e festejar o retorno do filho mais jovem. Contudo, o filho mais velho está enciumado porque não mantém com o pai uma relação afetiva, mas, sim, serviçal. A narrativa termina com um convite para celebrar o retorno do pecador arrependido. Jesus mostra que o Pai sai à busca dos perdidos e festeja porque são resgatados.

Pe. Leonir Alves

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