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A Voz do Pastor › 28/09/2023

FALAR OU AGIR, O QUE É MAIS IMPORTANTE?

  O Evangelho deste final de semana (Mt 21, 28-32) 26º domingo do Tempo Comum nos diz que não basta falar: é preciso agir e fazer a vontade de Deus.

O relato é conhecido como a parábola dos dois filhos. Jesus, tendo sido questionado pelos chefes religiosos, membros do Sinédrio, passa à ofensiva e lhes propõe uma parábola simples, sem grandes detalhes. Nesta parábola, um dos filhos, de início, rejeitou o pedido do pai para ir trabalhar na vinha, porém depois fez conforme o pai pedira. O outro filho concordou logo, mas, não o fez. Agora é Jesus quem pergunta aos chefes judeus: “Qual dos dois fez a vontade do pai?”.

Diante da resposta dos chefes, reconhecendo que foi o primeiro filho quem fez a vontade do pai, Jesus volta a colocar em evidência o testemunho de João Batista: os chefes religiosos judeus não fizeram a vontade do Pai ao rejeitarem o caminho da justiça anunciado por João. Porém os excluídos, publicanos e prostitutas, que eram considerados pecadores, fizeram a vontade do Pai quando creram e aderiram a João. O próprio João Batista, dirigindo-se a estes chefes, proclamara: “Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir? Produzi então frutos de arrependimento e não penseis que basta dizer: ‘Temos por pai a Abraão'”.

É contundente e profundamente subversiva a sentença final de Jesus: “Em verdade vos digo que os publicanos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus”. Porque os publicanos e as prostitutas acreditaram em João, mas os chefes de Israel, não.

Os marginais acolhem Jesus e as elites o rejeitam. É a expressão de uma sociedade fundada em valores e estruturas equivocados. Suas elites se afirmam em torno do poder e do dinheiro e humilham, exploram e excluem os humildes, fracos, pequenos e pobres. Estes se unem em torno de Jesus que se fez igual a eles. Para Deus o essencial é a prática atual da justiça e do amor, independentemente do passado ou de pretensos direitos religiosos adquiridos. E nós, falamos e fazemos? Que boas ações estamos fazendo?

 

Pe. Leonir Alves

Rádio Maristela


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