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A Voz do Pastor › 16/02/2022

AMOR E PERDÃO: ATITUDE DO DISCIPULO DE JESUS

O texto do Evangelho desde domingo, 7º domingo do tempo comum (Lc 6,27-38) se inicia com um ensinamento desafiante de Jesus: amar os inimigos. Esse discurso segue a proclamação das bem-aventuranças, no domingo passado. Por conseguinte, os inimigos, aqui, são as pessoas que insultam, perseguem e rejeitam os discípulos de Jesus. São aqueles que, de uma maneira ou de outra, se opõem à comunidade cristã.
Para formar correta interpretação das palavras de Jesus acerca de amar os inimigos, é preciso entender o que as Escrituras diziam a esse respeito. Quem é fiel a Deus acolhe os mandamentos do amor. Aos que perseguem a comunidade, os discípulos de Jesus devem responder positivamente, com uma atitude oposta, isto é, responder com atitudes que promovam a paz. O ideal de vida, segundo os ensinamentos de Jesus, é não responder a uma injúria com ódio.
Jesus vai muito mais além em seu ensinamento. Ao propor como máxima o amor ao próximo sem exceção, até mesmo a quem nos odeia, sugere que seus discípulos não devem apenas evitar responder às ofensas com a mesma violência, mas também desarmar a dinâmica do ódio, da ofensa e da agressividade com a prática do amor. Isso não significa ter uma atitude covarde ou passiva, nem colaborar com a injustiça e a opressão, e sim ser capazes de gestos concretos que invertam a espiral do ódio e da violência.
Essa é a regra de ouro que o discípulo é chamado a pôr em prática. A moral dos pecadores é apenas amar os amigos, os que se identificam com seu pensar e agir. O agir cristão exige ir mais além: não pagar com a mesma moeda. O amor cristão inclui o perdão, o diálogo, a construção da paz por meios pacíficos. A misericórdia divina é também a medida para construir relações fraternas. O agir cristão reconhece a presença do mal, mas não se deixa influenciar pela hostilidade, assumindo sempre o compromisso com o bem comum, fundamentado no mandamento do amor.
Deus é capaz de amar muito além de todas as expectativas; sua misericórdia vai muito mais além do que podemos imaginar. O texto do Evangelho é um convite para que nossa resposta ao amor misericordioso de Deus seja também ir além das expectativas: fazer o bem até àqueles que não correspondem à nossa amizade ou amor. (Revista Vida Pastoral janeiro-fevereiro de 2022 – ano 63 – número 343 – pág.: 60-62)

Pe. Leonir Alves

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