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A Voz do Pastor › 05/11/2020

Vigilância e Prontidão

Imagem de Angelina Startseva por Pixabay

O Evangelho deste final de semana (Mt 25,1-13) é tirado do “discurso escatológico” (Mt 24-25), o último dos cinco grandes discursos que Mateus atribui a Jesus em seu Evangelho, escrito para encorajar os cristãos da sua comunidade diante das situações de perseguições, incertezas, desânimo e diminuição do fervor na vivência da fé. Diante disso, o evangelista pede uma atitude de vigilância, recordando palavras do próprio Jesus, que garantiu voltar, sem revelar nem o dia nem a hora. É exatamente por isso que a comunidade deve vigiar sempre, para não ser surpreendida, como ensina a parábola de hoje.

Para compreender bem a parábola, é necessário entender como era realizada uma festa de casamento conforme os costumes do povo judeu no tempo de Jesus. Após a fase da promessa, que durava um ano, o casamento era festejado e consumado. No dia marcado, o noivo ia com seus amigos até a casa da noiva. Em sua casa, a noiva reunia suas melhores amigas para esperar o noivo, e elas deveriam levar lâmpadas.

Após a chegada do noivo, a noiva se despedia dos seus pais, deixava sua casa e ia para a casa do noivo, ao seu lado, onde acontecia a festa. Formava-se, assim, o cortejo nupcial da casa da noiva para a casa do noivo, onde acontecia o banquete. Esse rito acontecia sempre à noite, de modo que o cortejo era iluminado pelas lâmpadas que as amigas da noiva levavam. Sem essa explicação, o sentido da parábola passaria despercebido.

O noivo da parábola é Jesus, e a noiva é a comunidade cristã. Também as dez jovens representam a comunidade, com a diversidade cultural e ministerial que a compõe. A diferença de postura das jovens – previdentes e imprevidentes – é um alerta sobre o risco de viver a fé com superficialidade. Sobre o significado do óleo, há uma pluralidade de hipóteses, como as boas obras, os carismas pessoais, os dons do Espírito Santo. É inegável que se trata de algo essencial – pois quem não o tem fica fora do banquete e, portanto, do Reino – e, ao mesmo tempo, pessoal e intransferível. Considerando o conjunto do Evangelho de Mateus, o mais provável é que o óleo signifique as bem-aventuranças, como a carta de identidade do discipulado e critério de pertença a Jesus e seu Reino. (Conforme Revista Vida Pastoral)

 

Leonir Alves

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