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A Voz do Pastor › 06/05/2021

A alegria do agricultor

O Evangelho deste final de semana, sexto domingo de Páscoa (Jo 15,9-17) é uma continuidade do evangelho da semana passada e pertence aos acontecimentos que marcam a despedida de Jesus.

O texto começa falando do amor que circula entre o Pai, Jesus e a comunidade cristã, criando comunidade de amor. Jesus afirma: “Como o Pai me amou, assim também eu amei vocês”. O amor do Pai para com o Filho se resume na comunicação do Espírito, e o amor de Jesus para os cristãos também se sintetiza na vinda do Espírito sobre a comunidade que crê. Cria-se, dessa forma, laço estreito e forte entre a Trindade e a comunidade cristã, na qual a própria vida trinitária circula e se torna visível no relacionamento fraterno e solidário entre as pessoas.  Permanecer no amor, não é situação passiva, mas dinamismo que gera comunidade fraterna.

Jesus não se dirige a pessoas individualmente, mas à comunidade cristã como um todo. Por isso, permanecer nele e no Pai não significa isolar-se, mas expandir-se, criando laços entre as pessoas. O amor a Jesus e ao Pai leva a gerar comunidade de irmãos. O fundamento da missão é o amor: “Este é o meu mandamento: amem-se uns aos outros assim como eu os amei”. É ele quem dá identidade às comunidades. É ele quem cria o mundo novo, oposto à sociedade que devora pessoas. Tudo  que arrisca, gasta ou perde a vida em favor do projeto de Deus alcançou o grau máximo do amor. Parece estar aqui a prova que demonstra quando o amor é verdadeiro ou não. É verdadeiro todo amor capaz de dar a vida. “Se permanecerem em mim, e minhas palavras permanecerem em vocês, peçam o que quiserem, e isto lhes será concedido”.

Isso nos leva ao cerne do que é rezar: estar em perfeita sintonia com Jesus e seu projeto, fazendo-lhe a vontade, sentindo-o como energia motora na execução do projeto de Deus. Assim, nenhum pedido ficará sem resposta, nenhum esforço será inútil. A alegria do agricultor é ver a videira carregada de excelentes frutos. Justiça, direito, solidariedade, fraternidade e amor. A propósito, somos ramos desta videira? Que frutos estamos produzindo?

 

Pe. Leonir Alves

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