COMO AGIMOS DIANTE DAS DIFICULDADES?
No Evangelho deste final de semana (Mt 14, 22-33) 19º Domingo do Tempo Comum, podemos perceber a falta de fé; o medo dos discípulos diante das dificuldades e a profissão de fé de Pedro. O trecho é uma continuidade do evangelho da semana passada, quando Jesus mostra que no seu reino acontece a partilha, todos se alimentam e ficam satisfeitos.
Todavia ele não quer honrarias e ufanismos, por isso “obriga os discípulos a entrar na barca”, (começo do Evangelho de hoje), ou seja, ‘vamos à diante, temos mais o que fazer, não queremos elogios demasiados‘. Os discípulos foram e o Mestre foi orar. Em vários relatos bíblicos temos Jesus orando. Ele faz assim para se alimentar espiritualmente, buscar discernimento e manter a perfeita sintonia com o Pai. A oração é o modo de estar em sintonia com o pai e buscar para agir e seguir sua missão.
Depois vai em direção de seus discípulos que não o reconhecem, pois suas ações em muitos momentos são diferentes das ações do Mestre. Por ter pouca fé, Pedro afunda diante do mar agitado das preocupações. Jesus estende a mão e o salva. “Homem de pouca fé”. E no final Pedro dá um bonito testemunho: “Tu és verdadeiramente o Filho de Deus”.
Quantas vezes afundamos diante das preocupações e dificuldades que a vida nos coloca. Até dizemos que temos fé, que acreditamos, mas na primeira dificuldade nos apavoramos e corremos para todos os lados buscando coisas que não existem. Que fé é a nossa? “Se Deus está por nós, quem estará contra nós”.
Acreditamos na presença e no amor de Deus em nossa vida? O que fazemos diante das dificuldades?
Pe. Leonir Alves