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A Voz do Pastor › 24/06/2021

A CURA É CONSEQUÊNCIA DO DOM DA FÉ.

Neste final de semana, 13º domingo do tempo comum, temos um trecho do evangelho de Marcos, (5,21-43) que narra duplo milagre realizado por Jesus e sugere o crescimento da fé salvífica. A decisão do evangelista de colocar os dois milagres juntos tem uma finalidade catequética: passa-se de uma fé/confiança inicial em Jesus ao encontro definitivo com ele, como fonte de salvação e vida plena. Jesus, ao usar a expressão imperativa: “Sê curada”, denota sua afeição pela mulher, restaurada na sua dignidade total; é restabelecida na sociedade, que a excluía por ser doente. Foi sua fé que a salvou, e Jesus se alegra com isso. Nos Evangelhos, a cura é consequência do dom da fé, que é sempre fonte de vida e felicidade.

Os dois milagres realizados por Jesus evidenciam que a fé pode transformar a vida das pessoas. Jairo, como chefe da sinagoga, dá grande testemunho de fé ao cair de joelhos diante de Jesus. É a atitude daquele que teme a Deus: ajoelha-se e dirige sua súplica para que Jesus lhe cure a filha. A mulher hemorrágica contenta-se em tocar em Jesus e tem a certeza de que ficará curada, embora fosse considerada impura, indigna de tocar em suas vestes. Para Jesus, basta apenas essa fé para levantar as pessoas de situações de morte, curar a humanidade ferida. As atitudes daqueles que presenciam as cenas são diversas: alguns têm fé, outros riem, duvidam, fazem ironia. Podemos tomar parte das cenas e meditar onde nos situamos; como se caracterizam nossas atitudes diante de situações que exigem fé.

As cenas descrevem Jesus mergulhado no barulho e nos apertos da multidão. Jairo e a mulher hemorrágica representam aqueles que desejam encontrar-se com ele e são atendidos em seus clamores. Vemos que Jesus circulava em meio ao povo, atento às necessidades concretas daqueles que o procuravam. Ao seu olhar, ninguém era anônimo, e ele cuidava de cada pessoa na sua individualidade. Nele habitava o cuidado amoroso de Deus. Jesus acolhia a todos e não era indiferente às angústias; ao contrário, tomava a iniciativa de ir ao encontro dos sofrimentos onde as pessoas estivessem. Para nós, que acreditamos em Jesus, ele é a única verdadeira fonte de vida; não só para nós, mas também para aqueles por quem intercedemos, a exemplo de Jairo. (Cfe. Vida Pastoral, número 339 – pág.: 62-64).

 

Pe. Leonir Alves

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