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A Voz do Pastor › 08/07/2021

É MISSÃO DE TODOS NÓS

No Evangelho deste final de semana, (Mc 6,7-13) Jesus envia seus discípulos para a missão.

O texto se situa logo após a rejeição de Jesus em sua terra, Nazaré. Rejeitado, Ele chama os doze e começa a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos maus. Temos aqui a junção da vocação com a missão dos discípulos.

Sua missão é a mesma de Jesus: desativar e destruir os mecanismos que geram morte, dependência e opressão, mostrando assim a novidade do Reino. Para tanto, precisam estar unidos (dois a dois) no mesmo projeto de libertação. A forma de realizar esta missão exige preparação para longa e difícil jornada (levar um cajado e ter sandálias aos pés); desimpedir-se de todo supérfluo.

A sobriedade caracteriza o cristão a caminho: nem pão (sobriedade na alimentação), nem sacola para guardar as possíveis doações (sacola de mendigos), nem dinheiro, nem duas túnicas (o que poderia ser ostentação de riqueza e luxo); E por fim contentar-se com a hospitalidade oferecida (a estada prolongada era devida, provavelmente, ao tempo necessário para a fundação de uma comunidade).

Como aconteceu com Jesus, também os discípulos e o evangelho encontrarão resistências: má acolhida aos discípulos e indiferença em face do anúncio. A ordem que Jesus lhes dá é sacudir a poeira dos pés ao sair desse lugar. Era um gesto simbólico dos israelitas que, ao ingressar de novo no próprio país, depois de terem estado em terra pagã, não queriam ter nada em comum com o modo de vida dos pagãos. Libertar-se da poeira que se grudou aos pés enquanto estavam em território pagão significava ruptura total com aquele sistema de vida. Fazendo isso, os discípulos transferem toda responsabilidade pela rejeição da Palavra àqueles que os acolheram mal e rejeitaram o anúncio do evangelho.

Os doze partem e começam a pregar. A missão dos discípulos (e dos cristãos) em nada difere da de Jesus: todos anunciam a mudança radical no modo de viver, sintetizada na palavra conversão; todos têm a comum tarefa e poder de libertar as pessoas de tudo o que é opressão e marginalização, ação simbolizada pela expulsão de demônios; todos têm como objetivo restaurar as pessoas, a fim de que tenham vida.

A propósito, podemos dizer que somos discípulos de Jesus?

 

Pe. Leonir Alves

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